Sinopse
Charlie Neumann é engenheiro e trabalha em um sofisticado laboratório de pesquisas (não é a Horizonte... os fortes entenderão). Ele não tem amigos ou qualquer tipo de habilidade social (já gostei desse cara), mas ama máquinas e tecnologia. Por isso, quando perde uma das pernas em um acidente de trabalho, Charlie não encara a situação como uma tragédia, mas como uma oportunidade. Ele sempre achou que o frágil corpo humano poderia ser aperfeiçoado (tá ai a Angela Bismarchi que não deixa essa teoria cair), e então decide colocar em prática algumas idéias. E começa a construir partes. Partes mecânicas. Partes melhores...
Charlie Neumann é engenheiro e trabalha em um sofisticado laboratório de pesquisas (não é a Horizonte... os fortes entenderão). Ele não tem amigos ou qualquer tipo de habilidade social (já gostei desse cara), mas ama máquinas e tecnologia. Por isso, quando perde uma das pernas em um acidente de trabalho, Charlie não encara a situação como uma tragédia, mas como uma oportunidade. Ele sempre achou que o frágil corpo humano poderia ser aperfeiçoado (tá ai a Angela Bismarchi que não deixa essa teoria cair), e então decide colocar em prática algumas idéias. E começa a construir partes. Partes mecânicas. Partes melhores...
A especialista em próteses Lola Shanks é apaixonada por membros e órgãos artificiais (tipo essas "novinhas" que curtem aqueles senhores com marca-passo eu acho). Quando conhece Charlie, ela fica fascinada por ter encontrado um homem que parece ser capaz de produzir um corpo totalmente mecânico. Mas as outras pessoas acham que ele é um louco. Ou um produto. Ou uma arma (ou o Iron man... sacanagem).
Sobre o autor
Max Barry é um australiano que trabalhava
na HP, daí a facilidade para abordar temas tecnológicos (também explicaria o fato de
serem tão lerdos na assistência técnica) e resolveu largar o emprego
para se dedicar a literatura. Ele já possuí outros 3 livros publicados: Eu S/A , A Companhia (ambos pela editora Record) e Syrup, que ainda não foi
lançado no Brasil.
O Homem-Máquina, nasceu em seu site onde ele publicava
esporadicamente novos capítulos e recebia de seus leitores, amigos e afins,
toques e sugestões para melhoramentos (o sonho de todo escritor) por isso,
não é a toa que acabou se tornando uma obra cheia de termos técnicos e
expressões utilizadas por engenheiros e a galera da área que enriqueceu o
conteúdo.
Ano passado foi feita a adaptação
de roteiro de Syrup e já está em
pós-produção, que deveria ter saído em 2012, mas tudo indica que deva sair este
ano mesmo. O que me deixou bastante contente, pois enquanto lia o Homem-Máquina, não consegui deixar de
imaginar esse troço na "grande wise-screen".
Abaixo, cenas de Syrup com alguns dos atores da saga Crepúsculo (devem ser mais baratos e estão na moda).
Minhas Considerações (fecais)
Eu me surpreendi, pelo fato de não conhecer o autor (confesso que fui pego pela capa). História muito
bem escrita tornando a leitura bastante dinâmica, e por mais que seja algo meio trágico o que acontece com o
protagonista, Max Barry conseguiu deixar a situação muitas vezes bem engraçada.
Escrachadamente nerd, o livro contém algumas referências "azimovianas" e de clássicos do gênero androide. A forma com que é abordado o fato de sermos tão reféns da tecnologia atual (inclusive como eu estou sendo agora), acaba nos dando uma perspectiva diferente sobre o nosso comportamento (ou não).
Escrachadamente nerd, o livro contém algumas referências "azimovianas" e de clássicos do gênero androide. A forma com que é abordado o fato de sermos tão reféns da tecnologia atual (inclusive como eu estou sendo agora), acaba nos dando uma perspectiva diferente sobre o nosso comportamento (ou não).
Livro quase "pocket", não
chega a 300 páginas (284 pra ser exato), é uma ótima pedida para viagens curtas, ou como eu gosto
de classificar, literatura de banheiro (não de forma pejorativa é claro).
Se você curtiu ou se interessou
pelo autor, não deixe de dar uma passada no site do cara: www.maxbarry.com . Além de publicar a respeito do seu trabalho
como escritor, ele também interage bastante com seu leitores e debate assuntos como
a liberação de softwares livre, assunto no qual é bastante engajado.
Caindo eu gritei isso, nos vemos no chão!
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